FOLGUEDOS

CIRANDAS DA MINHA TERRA


Através de danças circulares do Brasil, é possível mostrar as conexões das manifestações, traçando o caminho da família Trindade, que nos deixa esse legado. Saindo do interior de São Paulo, com o Samba-Lenço Rural Paulista, passando por Minas Gerais e Rio de Janeiro, com os jongos que se apresentam numa dinâmica conduzida pelas musicas. Numa brincadeira pela Bahia, o Samba de Roda de pernadas e umbigadas. Seguindo ao dançante Coco de Alagoas pareado, e encerrando com uma doce Ciranda das terras de ritmos praianos, Pernambuco e Paraíba.



BUMBA MEU BOI DE PERNAMBUCO


O Auto do Bumba meu Boi de Pernambuco remonta o Ciclo do Gado, representando as relações entre negros e brancos no século 18. Através do teatro, nordestinos levaram a lenda do boi para vários cantos do Brasil. Transitando pelas diferentes relações de companheirismo e propriedade, cuidado e agouro. Com comédia, sátira, drama e tragédia, os brincamtes são humanos e animais. “O negro não era dono de boi, o dono era o branco. O Negro era o vaqueiro de alguns bumbas. O boi é o simbolo da terra. Em todo Bumba tem a morte, a repartição e a ressureição do boi ...”(Raquel Trindade)




MARACATU DE RECIFE

O Maracatu é uma manifestação profana de carnaval, típica de Pernambuco. Surgiu a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa, indígena e africana, no século 18. Dança de cortejo associada a dinastia do Congo, com rei, rainha, princesas, damas de corte, feiticeiros, vassalos e baianas, que se encontram através da diáspora do negro no Brasil. A orquestra de “Baque Virado” é composta por instrumentos de grande percussão sonora, acompanhando as loas de exaltação ao Rei e à Rainha, e membros da corte.